El impacto del Mercosur sobre la dinámica del sector de máquinas e herramientas

Fabio S. Erber, Daniel Chudnovsky, BID Banco Interamericano de Desarrolo, Departamento de Integration y Programas Regionales – INTAL –Instituto para a Integration de America Latina y el Caribe. Ano3, Número 7/8, Enero-Agosto 1999

Con el protocolo de bienes de capital entre 1996 y 1990 que antecedió al Mercosur, el mercado brasileño se constituyó en el principal destino de la industria argentina de máquinas herramientas. En el caso brasileño, la entrada de las máquinas argentinas aumentó la competencia interna en algunos segmentos de un Mercado altamente protegido, respecto a las importaciones de terceros países. A partir del Tratado de Asunción y la liberalización comercial en ambos países, la industria argentina se desempeña en condiciones muy desfavorables por la falta de financiamiento y de protección arancelaria (hasta el estabelecimiento del arancel externo común) frente al gran crecimiento de las máquinas importadas de terceros países. En estas condiciones, el Mercosur tiene menor importancia relativa como destino que en la previa. Para la industria brasileña, cuyo ajuste a las nuevas condiciones fue facilitado por la protección arancelaria y líneas de financiamiento, las importaciones argentinas tienen poca incidencia respecto a las de terceros países y el Mercosur amplia el tamaño del mercado para los fabricantes de bienes seriados y/o de máquinas menos sofisticadas. Hasta el momento, la integración lograda par el Mercosur se restringe esencialmente al área comercial, con claras características del comercio intraindustrial. Por otra parte, los beneficios del arancel externo común, la única política acordada, se han reducido en los hechos por las diversas exenciones tarifarias concedidas a importaciones de terceros países. El núcleo del articulo está dedicado al papel jugado por la integración en el desempeño del sector. No obstante, solo se pueden evaluar sus efectos si se consideran las características técnicas y económicas de la industria estudiada, el marco regulatorio en el que se inserta el proceso de integración y la trayectoria de la industria en la subregión. Por consiguiente, las tres secciones siguientes abordan sucesivamente estos temas, aunque de manera muy sintética, mientras que la quinta sección analiza en forma más detallada los efectos del proceso de integración y la última sección presenta brevemente los desafíos y las perspectivas de la industria de las máquinas herramienta em el ámbito del Mercosur.

Com o protocolo de bens de capital entre 1996 e 1990, que antecedeu o Mercosul, o mercado brasileiro foi estabelecido como o principal destino da indústria argentina de máquinas-ferramenta. No caso brasileiro, a entrada de máquinas argentinas aumentou a competição interna em alguns segmentos de um mercado altamente protegido em relação às importações de terceiros países.

Desde o Tratado de Assunção e da liberalização comercial em ambos os países, a indústria argentina enfrenta condições muito desfavoráveis ​​devido à falta de financiamento e proteção tarifária (até estabelecimento da tarifa externa comum) contra o grande crescimento de máquinas importadas de terceiros países. Nestas condições, o Mercosul tem menos importância relativa como destino que na etapa anterior. Para a indústria brasileira, cujo ajuste às novas condições foi facilitado por tarifas de proteção e financiamento tarifário, as importações argentinas têm pouco impacto em relação às de terceiros países e o Mercosul amplia o tamanho do mercado para os fabricantes de bens seriados e/ou de máquinas menos sofisticadas. Até o momento, a integração alcançada pelo Mercosul é essencialmente restrita à área comercial, com características claras de comércio intrasetorial. Por outro lado, os benefícios da tarifa externa comum, a única política acordada, foram reduzidos de fato pelas diversas isenções tarifarias concedidas às importações de terceiros países.

O núcleo do artigo é dedicado ao papel desempenhado pela integração no desempenho do setor. Entretanto, seus efeitos só podem ser avaliados se forem levadas em consideração as características técnicas e econômicas da indústria estudada, o marco regulatório em que se insere o processo de integração e a trajetória da indústria na sub-região. Por conseguinte, as três seções a seguir abordam sucessivamente estas questões, embora muito sinteticamente, enquanto a quinta seção discute mais detalhadamente os efeitos do processo de integração e a seção final apresenta sucintamente os dasafios e perspectivas para a indústria máquinas-ferramentas no âmbito do Mercosul.

 

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