Celso Furtado e as convenções do desenvolvimento

Fabio S. Erber, In Saboia, João e Carvalho, Fernando L. Cardim (org.). Celso Furtado e o século XXI- Barueri, SP: Manole; Rio de Janeiro: Instituto de Economia da UFRJ, 2007.

Ao ressaltar as horarias e desilusões que Celso Furtado recebeu por ser o cientista social brasileiro mais influente de todo o século XX, Fabio Erber enfatizou a preocupação desse cientista com a relação teoria e prática, quando expressou: “o objetivo da ciência é produzir guias para a ação prática”. Crítico do padrão de desenvolvimento brasileiro, Furtado se engajou, ao longo de sua vida na construção de um projeto de construção nacional. Para Erber, as homenagens a ele constituíram, também, um ato simbólico de reforço de uma “geração sociológica”, cuja “convenção do desenvolvimento” não teve a força para tornar-se hegemônica. Passou assim a discutir nas seções seguintes as noções de “geração sociológica”, “convenção do desenvolvimento” e de “força” dessa convenção. Na terceira seção, Erber situou Furtado na evolução da convenção desenvolvimentista e na superação desta pela convenção neoliberal, o que explicaria, em parte, a fraqueza da geração de Furtado. Na última seção, retoma o tema da introdução com o auxílio de Homero e Albert Camus.

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