Relatório BNDES | Indústria Eletrônica Brasileira: Produtores de Equipamentos de Processamento de Dados e Componentes Eletrônicos Semicondutores
Fabio S. Erber, Clélia Piragibe, Daniel Luiz Gleizer (apoio), Glory Macknight, Paulo Bastos Tigre, Sérgio Goldstein (apoio), Relatório final do convênio BNDES/IEI
A primeira parte apresenta o quadro de referência analítico que orientou o estudo. Divide-se em dois capítulos. No primeiro apresenta-se a evolução e a importância do conjunto de atividades industriais, tecnológicas e científicas do que se chamou o “complexo eletrônico” desempenha atualmente um papel estratégico crescente no processo de desenvolvimento de todos os países, tanto em termos econômicos como políticos, sociais e militares. Embora os dois ramos estudados se destaquem na dinâmica desse “complexo”, razão pela qual foram escolhidos, constituem partes de um sistema maior, cuja estrutura merece um tratamento detalhado, tanto para fins de estratégia empresarial como de política econômica e tecnológica. A apresentação dessa estrutura completa o primeiro capítulo.O segundo capítulo do quadro de referência apresenta uma análise do padrão de competição da indústria eletrônica, tomando como referência as características multidimensionais dos produtos eletrônicos, o ritmo do progresso técnico, a grande internacionalização das diversas atividades e a intervenção governamental. É uma análise conduzida a nível de produto, da firma e da indústria, servindo de base para a interpretação das condições brasileiras.A segunda parte do relatório apresenta uma descrição da situação mundial dos dois ramos estudados, imprescindível dado o nível de internacionalização das duas indústrias, que vai se refletir, no caso brasileiro, na presença importante de subsidiárias de firmas multinacionais, no uso de tecnologia importada por fabricantes nacionais, etc. Para os dois ramos apresentam-se, inicialmente, as características gerais do ramo (principais produtos, mercados e aplicações) para, em seguida, detalhar a estrutura de oferta desses produtos e, concluindo, discutir os principais aspectos da estratégia competitiva das firmas naqueles ramos. Essas características vão refletir-se sobre a situação brasileira, condicionando o seu desenvolvimento.A terceira parte do estudo divide-se em seis capítulos. O primeiro descreve o outro condicionante básico da dinâmica dos dois ramos no Brasil – as políticas governamentais para os dois ramos. A seguir, a análise desdobra-se pelos dois ramos, da mesma forma que se procedeu para a análise internacional. Assim, para cada um dos ramos apresenta-se uma caracterização quantitativa do desenvolvimento recente, de sua estrutura em termos de concentração, divisão de produtos, etc. O quarto e o quinto capítulos apresentam, para cada ramo, os resultados das entrevistas realizadas com os principais fabricantes instalados no Brasil sobre os aspectos mais relevantes da sua estratégia competitiva – desenvolvimento tecnológico, política de produtos, preços, etc. – e sobre os condicionantes dessa estratégia, como política governamental e a atuação das outras firmas. Esses resultados são analisados à luz do quadro esboçado na primeira parte, que serve também de referência à taxonomia de produtos e produtores utilizada. Cabe, porém, registrar uma dialética natural – os resultados das entrevistas informaram decisivamente o processo de elaboração do quadro analítico da primeira parte.Finalmente, no sexto capítulo apresenta-se uma comparação entre a dinâmica industrial dos dois ramos, apontando-se as semelhanças e diferenças entre eles existentes e discutindo o quanto dessas características podem ser consideradas intrínsecas nos dois ramos ou podem ser atribuídas a fatores exógenos como a política governamental.
Aqui você consegue ver os arquivos PDF originais, mas por se tratar de um registro histórico, algumas informações podem não estar totalmente legíveis.
Parte 0 – Estrutura e Metodologia de Estudo
Elaborada por Paulo Bastos Tigre sob coordenação de Fabio Erber
Parte 1 – Quadro Analítico do Projeto
Elaborada por Clélia Virginia Santos Piragibe sob coordenação de Fabio Erber
Veja as partes 0 e 1 do relatório
Parte 2.1 – A Indústria Internacional de Equipamentos de Processamento de Dados
Elaborada por Clélia Virginia Santos Piragibe, com apoio de Daniel Luiz Gleizer (estagiário) e sob a coordenação de Fabio Erber
Parte 2.2 – Indústria Internacional de Componentes Eletrônicos Semicondutores
Elaborada por Glory Macknight sob coordenação de Fábio Erber
Parte 2.3. – Indústria Internacional de Componentes Eletrônicos Semicondutores
Elaborada por Glory Macknight sob coordenação de Fábio Erber
Parte 3 – A Política Governamental na Indústria Brasileira de Equipamentos de Processamento de Dados – continuação
Elaborada por Clélia Virginia Santos Piragibe sob coordenação de Fabio Erber
Parte 4 – A Dinâmica competitiva e tecnológica na Indústria Brasileira de Equipamentos de Processamento de Dados
Elaborada por Clélia Virginia Santos Piragibe e Paulo Bastos Tigre, com o apoio de Daniel Luiz Gleiser e Sérgio Goldstein sob coordenação de Fabio Erber.
Veja a parte 4.3. do relatório
Parte 5 – A Dinâmica da Indústria Eletrônica Brasileira e suas Implicações para a Política Governamental
Elaborada por Fábio Erber, Clélia Piragibe, Glory Macknight e Paulo Bastos Tigre
Artigos relacionados
In: Sistema BNDES, 1993
A Indústria Petroquímica : Crise, Regulação e Mercado
IDRC of Canada, 1980