Renato Erber
Filho | depoimento enviado por e-mail
O paizão sempre foi muito presente. Eu lembro dele, com uns cinco, seis anos, jogando botão comigo, no chão. Meu pai era assim. Quando a gente era criança, eu tinha uns dez, onze anos, eu estava começando a pegar onda, ele era o único pai que enchia a belina com a molecada e levava pra Prainha, coisas assim, que era bem característico dele, de cuidar dos filhos, de ajudar. Independente se a pessoa era o presidente ou o lixeiro, ele gostava de saber como as pessoas são, de saber qual a história, as pessoas sempre têm alguma coisa pra dar. E sempre ajudou quem precisou, quem ele pode, então acho que o paizão era muito solidário, deixou muita coisa boa.
Todo menino tem um super herói
Tem herói que voa, tem herói que nada
O meu mancava
Tem herói que protege o mundo
O meu parecia conhecer o mundo.
Era como se ele tivesse um livro mágico que ele escondia atrás dos cachos.
Ele foi meu amigo. Jogou futebol de botão comigo
Brigou comigo, mas, esteve sempre ao meu lado.
Tem herói que leva as pessoas para um lugar.
O meu me levava para saltar a cavalo
Me levava para surfar.
Como disfarce, ele era meu pai, um cara muito bacana
Um dia ele se foi.
Sinto saudades.
Quando se foi me senti menino.
Paulo Tigre
Fabio Erber teve uma influência na minha vida profissional e também foi sempre um amigo, um exemplo de pessoa, inteligente, bem-humorado. Tivemos uma convivência muito feliz. Conheci o Fabio em 1976, quando eu estava fazendo mestrado na COPPE, em Economia da Tecnologia. Naquela época conheci o Ivan...