Paula Erber
Filha | Depoimento enviado por e-mail
Além de um grande pai, ele foi um grande amigo, um grande companheiro. Além de economista, ele foi um homem de teatro, uma pessoa muito culta, que gostava de arte, me ensinou mitologia, me ensinou a gostar de Fernando Pessoa… Acho que parte do que eu sei eu devo a ele. Não foi à toa que me tornei artista plástica e depois professora.
Ele era uma pessoa muito bem-humorada, muito crítica, muito irônica, exigente com os filhos, mas muito amoroso. Ele sempre tinha a palavra certa no momento difícil. No momento de crise, ele sabia como fazer você sair da crise. Ele sempre gostava de falar que não dava o peixe, ele nos educou de uma forma que nos tornou independentes, com jogo de cintura.
Meus pais eram muito apaixonados um pelo outro, isso é uma cosia muito boa, crescer num ambiente assim. O gosto pelas viagens, pela arte… Enfim, tudo isso eu devo a ele. Enfim, também posso dizer que também sou apaixonada por esse pai.
Maria Helena Castro
Nos conhecemos no final dos nossos anos 20. Trabalhávamos no mesmo lugar, a FINEP, e na mesma área, C&T. Eu, na verdade, detestava a área. Fabio, ao contrário, parecia muito à vontade e feliz com o tema. Gostando eu ou não, o fato é que fomos pioneiros na área de C&T no Brasil. Fomos...