Conheci o Fabio em um ambiente um tanto estressante – o período do concurso para professor do IE (junho/2008). Ele foi o presidente da banca e eu era candidato.

Até hoje me lembro do início da pergunta que ele me fez na hora da arguição do memorial na fase final do concurso: “Alexis, por que o Brasil?” Não vou me lembrar dos detalhes da minha resposta, mas, aparentemente, esta foi razoável, já que terminamos nos tornando colegas uns meses depois.

Após minha posse, comecei trabalhando na sala do Fábio no IE e quando me mudei, a minha nova sala ficava ao lado da dele. Nos cruzávamos com frequência sempre com muito prazer. Ministrei e continuo lecionando uma disciplina da Graduação (Desenvolvimento Socioeconômico) sobre a qual tínhamos conversas interessantes mesmo tendo pontos de vista, às vezes, diferentes.

Continuamos trocando ideias sobre desenvolvimento econômico e nos encontrando junto com colegas da França, da Argentina e de outros países latino-americanos, que ele convidava para apresentar artigos no IE.

Também tive a oportunidade de conhecer o trabalho artístico da sua filha Paula em uma exposição em Santa Teresa. Fico feliz de seguir até os dias atuais os lindos trabalhos artísticos dela.

A perda do Fábio deixa um vazio enorme no IE em tempos tão difíceis.